segunda-feira, 23 de julho de 2012

Pontos de vista

Já é antiga e continua interminável, a discussão sobre a veracidade da fotografia enquanto elemento de comunicação e informação.
E sem referir propriamente, a manipulação digital que está ao alcance de qualquer um.
Refiro-me ao ponto de vista, claro.
Mas é como tudo.
Se tivermos 10 jornalistas a cobrir um acontecimento, teremos também 10 versões mais ou menos diferentes, na forma como a história será construída e contada.
E já não falo sobre os órgãos de comunicação social (ou grupos económicos) aos quais eles pertencem.
Hoje nas notícias das 20 horas, a RTP passava uma reportagem em forma de homenagem aos bombeiros e à organização da Proteção Civil, com depoimentos de pessoas que agradeciam o apoio prestado por estes.
Ao mesmo tempo, na SIC, a opinião era unânime. Populações e responsáveis autárquicos apontavam o dedo à forma como a Proteção Civil respondia a estes dias de intensa atividade de combate aos incêndios.
Resta-nos a nós, descodificar isto tudo e formar a nossa própria versão dos acontecimentos.
Talvez por isso os nossos governos não tenham muito interesse em investir na educação.
Um povo educado, com bases, investe no pensamento.
E isso pode ser mau, claro.


sábado, 14 de julho de 2012

Omelete….subjetiva!

Cebola, pimento verde e vermelho, cenoura e azeite.
Depois acrescenta-se bacon, presunto e chouriço aos bocadinhos pequeninos.
Batem-se os ovos e acrescenta-se salsa e queijo.
Vai ao lume e já está.

Esta entrada neste blogue é completamente despretensiosa quer a nível gastronómico quer a nível fotográfico.
As fotografias foram realizadas na bancada de trabalho com uma compacta e apenas com a luz natural disponível, proveniente das janelas.









sábado, 7 de julho de 2012

Paris. 2 dias. 85 fotos.

Antes de ler esta entrada recomendo que leia também esta.

Comboio Europeu. Paris. Dois dias. 
Para quem fotografou em pelicula, deve lembrar-se da gestão meticulosa dos gastos e consequentemente do que queríamos fotografar.
Não se podia ver o resultado logo a seguir o que implicava que não sabíamos de concreto o que tínhamos acabado de fotografar e assim, não se podia corrigir a exposição, a temperatura de cor, o enquadramento (no caso dos motivos móveis), não se podia mudar a sensibilidade a não ser que mudássemos o rolo, enfim, não se podiam correr muitos riscos quando premíamos o botão.
Levei 12 rolos de 36 exposições, um para cada dia. E a sua gestão era mesmo meticulosa.
Hoje fotografaria muito mais.
Mas uma das coisas que aprendemos quando temos de gerir os poucos recursos que temos, é ter mais certeza nas coisas que queremos fotografar e do modo como as fotografamos
E isso, por si só, pode constituir alguma diferença.

Pode ver o album completo aqui, através do facebook

quarta-feira, 4 de julho de 2012

A fotografia como testemunho intemporal

Costumo dizer que o facebook é aquilo que queiramos que ele seja.
Em 1990 ganhei uma viagem de 12 dias pelos principais países da europa no "Comboio Europeu", uma iniciativa da Juvemedia. 
Era o 1º prémio do concurso de fotografia "descobre a tua terra".
Nesse comboio onde viajavam cerca de 500 jovens, fiz amigos e deixei amigos. Pessoas que nunca mais vi nem sequer sabia do seu paradeiro.
Descobri entretanto naquela rede social um grupo que tinha sido criado para tentar encontrar participantes naquela aventura.
Isto fez-me recuar no tempo e digitalizar as fotografias que fiz nessa viagem.
Lembro-me que quando saí do Sardoal estavam a começar a montar o palco para as Festas do Concelho e Semana Cultural e quando cheguei estavam a desmontá-lo.
O que é certo é que já reencontrei alguns desses amigos, através das fotografias.
A fotografia também tem esse grande poder, o de nos proporcionar uma viagem pela história, pela nossa história.