quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Os veteranos do parapente

Em Abrantes, já não estranhamos quando olhamos para o céu ali para os lados do Castelo e vemos pequenas manchas coloridas a pairar no ar.
Na verdade trata-se de uma modalidade desportiva, chama-se parapente e tem alguns adeptos na região.

Hoje, sábado, a velocidade do vento estava de feição e as restantes condições meteorológicas estavam garantidas para que José Gois, de Tramagal, Manuel Godinho e Vitor Nunes de Abrantes e Pinto da Silva, da Golegã (o instrutor), combinassem passar ali a tarde, no Outeiro de S. Pedro (Castelo). Voam cerca de uma hora, de uma vez só ou em vários voos.

Este grupo tem é composto na maioria por militares reformados ou na reserva. Mas qualquer um pode praticar o parapente, como o faz João Santos, também de Abrantes e que está em fase de aprendizagem. Ainda não pode agarrar-se às cordas e voar. Pediram para também mencionar os nomes de Pedro Peixe e Miguel Martins que não puderam estar ali hoje.

As volumosas mochilas que transportam têm pára-quedas, sistema de comunicações e, "levam ainda a carteira e o tabaco, não vá acontecer algum imprevisto e assim, pelo menos, podemos fumar um cigarro e beber um café no local onde formos parar", refere Manuel Godinho em ar de brincadeira.

Têm pagina no facebook, "Parapente Abrantes" e estão ligados à Federação Portuguesa de Voo Livre.

Reportagem publicada no mediotejo.net

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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Victor Pissarreira

Sempre que me cruzo com o Victor Pissareira, é inevitável ouvi-lo a perguntar se não lhe tiro a foto, seja em que lugar for. 

A história já vem de longe.
Victor é funcionário da Câmara Municipal de Sardoal e eu também.
E sempre que eu fotografo uma obra ou o que quer que seja onde ele esteja, ele para de trabalhar e faz pose. 
"Assim...", diz ele com um sorriso no rosto. 
E eu, digo, "assim não, assim ninguém vai acreditar que tu trabalhas, estás sempre parado..." 

Este fim de semana encontrei-o, perto da Vila de Sardoal.
E estava a trabalhar. E eu, andava com a máquina fotográfica.
Disse-lhe que ia aproveitar e fazer algumas fotografias só com ele.

Mas nunca se calou.
Explicou o principio de funcionamento da máquina, as dificuldades em cortar os paus pequenos sozinho, as carradas que iam para este e para aquele, a gestão do espaço confirme o tipo de lenha e de proveniência mas nunca, nunca parou de trabalhar. 

Ficam aqui as fotos, para todo o mundo o poder ver, finalmente, a trabalhar.
O Victor Pissarreira é boa pessoa e merece estas fotos. 


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domingo, 15 de janeiro de 2017

Chá quente para dias frios

É inverno.
As folhas amarelas do outono deixaram as árvores despidas.
Mesmo assim, as Tílias conseguem deixar-nos a sua essência para nos aquecer a alma. 

(Praça Nova, Sardoal, 14 de janeiro de 2017)



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