Está sempre presente um olhar muito pessoal, um pensamento, uma ideia, uma opinião ou uma critica, sempre que espreito através do visor da máquina fotográfica.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Viagens 1
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
AUREA
Hoje, dia de Greve, acordei a ouvir "Busy (for me)" de AUREA, na Antena 1.
Ouvi AUREA pela primeira vez há pouco tempo, em viagem de automóvel, na Comercial.
Ficou-me na memória aquela voz.
Acredito que dentro de pouco tempo vai dar muito que falar.
Deixo-vos aqui o vídeo para poderem dizer de vossa justiça.
Passem pelo Youtube e vejam também a interpretação de "Valerie" de Amy Winehouse...
Aproveito ainda para divulgar uma mini digressão pelo país ainda em Novembro e Dezembro.
PS - Não preciso colocar aqui a letra deste original porque o inglês é bastante acessível.
Sinaléticas
A grande vantagem para um turista que quer entrar em diversos equipamentos públicos que têm sistematicamente uma porta fechada, é a colocação de indicações de que a pessoa pode entrar.
Assim o visitante sabe que a porta é para abrir. Basta empurrar ou puxar.
O mais curioso é que essa indicação está sempre em Inglês e em Português.
Ora, num pais com uma taxa de abandono escolar significativa, com um grau de escolaridade ainda extremamente baixa e sem a disciplina de Inglês Técnico nas Novas Oportunidades, é normal que um tipo fique confuso perante esta indicação.
Vejamos: push, puche, puxe, pushe são palavras que nos soam muito igual (algumas até nem existem) e que, para os mais distraídos (já vi licenciados a escrever tamanhas enormidades) apenas querem dizer PUXE .
Mas como explicar que afinal aquele PUSH é para... EMPURRAR?
PS - Esta porta é de vidro o que pode facilitar a sua transposição, espreitando para dentro. Mas podemos imaginar o que se poderá passar noutras bastante opacas que por mais que a gente procure a maneira de entrar (ou sair) não têm indicação alguma...
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
A Casa das Alba
Um dia depois do GETAS ter comemorado os seus 28 anos de vida, o grupo estreou no passado sábado, 20 de Novembro, a sua última produção teatral : “A Casa das Alba” de Federico Garcia Lorca, encenada por Rafael Vergamota.
Claro que passei por lá, quer para registar fotograficamente para o boletim “O Sardoal”, quer pela ligação que tenho com o grupo.
E gostei bastante desta nova produção. Voltei a ver gente a representar pela primeira vez e bem, (sempre um apanágio deste grupo) e vi um espectáculo digno da qualidade a que o GETAS nos tinha vindo a habituar (embora sem a grande surpresa previamente anunciada como “uma coisa como nunca se viu por cá”).
É muito bom saber e constatar que o GETAS está vivo e que o trabalho que eu e muito mais gente teimámos em continuar mesmo quando nunca apareciam listas para os seus corpos sociais, foi proveitoso para o Sardoal e para todos os que têm podido usufruir das suas produções culturais.
Parabéns a todos os intervenientes em geral e em particular para a Tânia Falcão (grande prestação), para a Natália e para a Cristina que me surpreenderam pelas suas também excelentes prestações em palco.
O espectáculo repete dia 26 deste mesmo mês. Acompanhe tudo em www.getas.pt .
PS 1 – O ambiente desta encenação é feito apenas recorrendo à iluminação de velas pelo que a captação de imagens está muito dificultada.
PS 2 – Deixei a sugestão na altura. A parede que fica em frente da maioria dos espectadores não mereceu grande atenção nesta encenação. Senti-me sempre na sala do Centro Cultural Gil Vicente (avisos legais fluorescentes, extintores, quadros brancos de utilização polivalente, ombreiras da porta em branco, parede em tijolos, etc) e nunca na "Casa das Alba".
(Este espectáculo tem a particularidade de ter várias pessoas a desempenhar os mesmos papeis, consoante as suas disponibilidades pessoais, pelo que a minha apreciação anterior diz respeito apenas ao espectáculo a que assisti).
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
O Segredo dos Seus Olhos
Cinema e fotografia sempre andaram de braço dado.
Aliás, o cinema nasceu pelas sucessivas tentativas de conseguir reproduzir movimento, através das técnicas fotográficas.
Mas isso para agora não interessa. É apenas uma explicação para este post.
É que vi recentemente um filme que foi distinguido este ano, pela Academia, com o Óscar de “Melhor Filme Estrangeiro”.
E não é para menos. É de facto um dos melhores filmes que vi ultimamente.
Realizado por Juan José Campanella, conta com as excelentes interpretações de Ricardo Darín e da espantosa Soledad Villamil.
Aqui e aqui poderão ver algumas referências a este filme. Ah, quase esqueci de referir que é um filme Argentino.
Recomendo vivamente. Um filme que tenciono comprar para rever.
Concordo plenamente com uma frase deste filme que também foi salientada por outros:
“Um tipo pode mudar tudo. A sua cara, a sua casa, a sua família, a sua namorada, a sua religião, o seu Deus. Mas há uma coisa que não pode mudar. Não pode mudar a sua paixão.” – Pablo Sandoval (personagem do filme).
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Movida local
Um dos potenciais turísticos de muitas localidades portuguesas e espanholas, (contexto ibérico, claro) e de onde retirei a expressão para o título deste post, é a sua vida nocturna.
Sábado à noite. Saí de casa logo a seguir ao jantar. Um amigo entrou-me casa adentro com o convite para irmos beber um copo e, juntando o útil ao agradável acabei por andar a fotografar a noite. A nossa noite.
Potes Bar para começar. Ainda estavam a montar o equipamento sonoro.
Há música ao vivo hoje, perguntei? Não, é Karaoke, responderam-nos.
Ok. Já cá voltamos.
Bar Puro. A noite estava fria e chuvosa e a eliminatória do concurso de DJ’s estava agendada como que um convite para uma noite diferente. Ainda é cedo. Já voltamos.
Rumámos entretanto à casa de chá “Tea House”. Estava fechada. Confirmei com o Daniel no restaurante/bar “Quatro Talhas”. Aqui também estava prevista animação musical. “Esperem um pouco que o Yuri vai tocar” aliciava-nos o “Kicas”, dono do estabelecimento e pai do Yuri. Enquanto esperávamos pelo dedilhar “mágico” na guitarra eléctrica do Yuri, bebemos uns copos com amigos. A noite prometia.
Quatro Talhas, Bar Puro e Potes Bar. Todos com programa de animação. A noite do Sardoal tem oferta.
Pena é que os estabelecimentos ainda não apostem muito na promoção e divulgação dos seus eventos.
Ficam aqui alguns retratos da “nossa” Movida Local.
Ah, convém explicar que todas as fotos foram captadas sem flash e com a sensibilidade por vezes a roçar os 25600 ISO…