quarta-feira, 27 de abril de 2011

Comunicação

É certo (e não fui eu que inventei), que a evolução do pensamento não tem acompanhado a evolução da tecnologia.
Por exemplo, temos agora á nossa disposição uma série de ferramentas que permitem que a comunicação entre pessoas fosse mais fluente, mais precisa, mais despretensiosa, mais comum, mais eficaz, mais frequente e que pudesse aproximar mais as pessoas.
Mas parece-me que as pessoas estão cada vez mais individualistas, mais reservadas, mais isoladas quer do mundo quer delas próprias, pelo menos a ver pelas estatísticas sobre (in)felicidade pessoal e sobre o recurso a anti-depressivos.
Poderemos então dizer que somos, de certa forma, escravos dessa tecnologia. Ela evolui e oferece-nos uma ampla possibilidades de uso e nós, ao invés de aproveitar essa evolução, isolamo-nos com ela, achamos bonito ter isto e aquilo, discutimos as suas funcionalidades, rodeamo-nos de fichas técnicas comparativas, compramos o grito tecnológico para oferecer a quem não sabemos o que comprar...
Deixo uma sugestão: agarre no seu telemóvel, tire uma fotografia especial, faça um vídeo ou crie simplesmente um sms e envie a alguém que goste muito.
Não custa nada e está a usar a tecnologia para o fim para que ela foi desenvolvida: para a nossa felicidade.

Para si, fica aqui uma foto dos Jardins da Gulbenkian, uma das primeiras fotografias que tirei com telemóvel.

1 comentário:

  1. A arte e o dote para a fotografia já faziam parte da tua evolução. Com o teu pensamento, a tecnologia e a forma de estar, fiquei a conhecer parte dos jardins da Gulbenkian que não conheço.
    Grande forma de interligação com a natureza. Muita boa.

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