domingo, 26 de dezembro de 2010

Esperança

Enquanto preparo mais algumas fotografias para colocar aqui e como o tempo é propicio, quero desejar a todos umas Boas Festas e que a esperança para 2011, não seja apenas mais uma palavra!


quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

... nascido!

Passam 100 anos sobre o nascimento de um poeta, historiador das ciências, pedagogo, fotógrafo…
Na poesia, como na ciência, como na vida, sempre foi simples.
É este o mote que me fez referir aqui, António Gedeão, ou melhor, Rómulo de Carvalho: a simplicidade que, neste caso, se cruza com genialidade.
O objectivasubjectiva não podia deixar passar este momento em branco.
Tinha de lhe dar uma pincelada de cor ou mesmo de preto e branco e em positivo, tipo slide, tanto faz, desde que o possa enaltecer...
António Gedeão ou Rómulo de Carvalho, conforme queiram, é meu inspirador.
É um autêntico compêndio de filosofia de vida.
Não vou escrever muito mais.
Apenas referir que ontem, terça-feira, a Antena 1, me lembrou logo pela manhã, de um dos mais belos poemas intemporais e indispensáveis a qualquer ser humano que sinta que a liberdade e a condição de vida seja o seu maior tesouro: fala de um homem nascido.
As minhas fotografias são menores e a António Gedeão não acrescentam nada.
De qualquer forma aqui deixo umas imagens que também podem falar de um homem nascido.
Um qualquer de nós, assim vocês também considerem.
Obrigado.
Convido a visita ao seu sitio (ou outros) para a sua redescoberta: http://www.romulodecarvalho.net/



http://www.youtube.com/watch?v=kBEyC4UJYts
A música é de José Niza. A letra é de António Gedeão. As versões são muitas desde Adriano Correia de Oliveira a Samuel... escolha a que melhor lhe sabe e lhe transmite esta ... simplicidade :)

Venho da terra assombrada
do ventre de minha mãe
não pretendo roubar nada
nem fazer mal a ninguém

Só quero o que me é devido
por me trazerem aqui
que eu nem sequer fui ouvido
no acto de que nasci

Trago boca pra comer
e olhos pra desejar
tenho pressa de viver
que a vida é água a correr

Venho do fundo do tempo
não tenho tempo a perder
minha barca aparelhada
solta o pano rumo ao norte
meu desejo é passaporte
para a fronteira fechada

Não há ventos que não prestem
nem marés que não convenham
nem forças que me molestem
correntes que me detenham

Quero eu e a natureza
que a natureza sou eu
e as forças da natureza
nunca ninguém as venceu

Com licença com licença
que a barca se fez ao mar
não há poder que me vença
mesmo morto hei-de passar
com licença com licença
com rumo à estrela polar

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Os olhos que nos vêem

A foto mostra apenas um rosto de uma mulher, em grande plano, onde sobressai apenas um olho. Todo o resto está encoberto por um lenço amarelo. Sobre essa fotografia, diz o psiquiatra Carlos Amaral Dias que "detrás de uma óbvia diferença de culturas, um olhar espreita-nos. Fixa-nos e interroga-nos na nossa condição de sujeito/desejante." E pergunta: "O que podemos ver naquele olhar, aparentemente sobressaindo do amarelo, amarelo que tapa só para desvelar (desvendar) ?" Faz uma alusão a Freud e á sua pulsão escópica, ou seja, "o investimemnto que o olhar do outro suspende sobre nós. Olhamo-nos e somos olhados na expectativa de um reconhecimento e reconhecimento implícito da emoção acoplada (associada)." Neste sentido, termina Carlos Amaral Dias, "a imagem faz-nos entender porque é que o olho que tu vês não é olho porque o vejas, é olho porque te vê".
(REVISTAÚNICA, jornal Expresso de 18 de Dezembro corrente, secção "O que vê nesta imagem")
PS 1- A foto abaixo não é a que Carlos Amaral Dias comenta. Esta fui eu que a registei.
PS 2 - Brevemente volto com mais fotografias de viagem


domingo, 12 de dezembro de 2010

Gaga, a Lady...

Tinha mais que motivos para passar no Atlântico e ver o espectáculo de Lady Gaga. Tinha prometido á Margarida que íriamos ver a sua "star" e eu confesso que também estava curioso para ver o espectáculo sensação do momento. E ainda bem que fui. Não via aquele pavilhão cheio há muito tempo e todo em sintonia. Quando Gaga "mandava" levantar as mãos, todo o pavilhão "subia". Era como que uma onde gigante de pessoas que tivessem sido hipnotizadas... Também não era para menos. O ritmo do espectáculo e a batida eram contagiantes. Uma nota especial para a montagem video que passava nos ecrãs gigantes (???) ao lado como que um outro espectáculo se tratasse. Uma soberba realização. Compraria de imediato aquele "filme". As fotos, essas foram as possíveis, com a velhinha Minolta A1, até porque também me deixei levar pelo ritmo... A melhor critica que li na comunicação social pode ser lida aqui:

http://musica.sapo.pt/noticias/concertos/lady_gaga_cumprimenta_lisboa_a_dancar_no_escuro

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Viagens 2

As últimas fotografias da entrada anterior foram registadas na aldeia turistica que alberga hoje, grande parte da população da aldeia de Fajãzinha, localidade que foi assolada recentemente, por fortes derrocadas em consequência do mau tempo. E estas primeiras fotos são precisamente de Fajãzinha. Entrámos e saímos e pouca gente vimos. Estava praticamente deserta. Fotografei o baloiço, as bilhas vazias á espera do leite e... pouco mais. Partimos então para outro destino. Vou continuar com estas viagens e para proxima prometo que vou questionar o conceito de fotografia de viagem que é o que me interessa para este blogue. Vou tentar sensibilizar os amantes da fotografia que as viagens são muito mais do que "posar" em frente dos locais mas emblemáticos que visitamos, apenas para mostrar aos amigos onde estivemos. A fotografia é muito mais que isso. A fotografia de viagem pode ser uma forma de mostar aos nossos amigos onde estivemos, de forma a que eles não pensem que vão apanhar uma "seca".