domingo, 27 de novembro de 2011

Outono 2

Andei á procura de palavras que pudessem complementar estas fotografias do Outono.
Para não cair no banal e transmitir aquela ideia da morte da folha e da renovação da vida, etc, etc, etc,... deixo aqui estas palavras que encontrei na net.

“Gosto do outono porque ele é frio suficiente para refrescar o calor…
E é quente o suficiente para aquecer o frio.”
Lidiane Araújo Mejozebato













sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Esperança perdida?

Não gosto desta campanha!
Não pelos motivos (infelizmente) que a fazem aparecer, mas pelo seu conteúdo.
Ou melhor, pela falta dele.
A ESPERANÇA nunca, mas nunca, deveria ser envolvida numa campanha deste tipo e com estes propósitos.
Aqui, este apelo assume uma atitude passiva. Mas para este problema precisamos de atitudes... ATIVAS.


A esperança é a única bóia, a única forma, a única alternativa, a única motivação, a única “verdade” em que precisamos acreditar quando alguma coisa nos diz que há problema. Mesmo que tenhamos de considerar a possibilidade de não haver solução imediata.
Não considero a esperança como um refúgio, um recurso, uma forma de minimizar estragos, antes considero-a como uma forma de chegar a algum sítio, a algum estado, a alguma conclusão.
A um estado superior.

E a esperança não pode ser considerada uma tentativa. Tem de ser uma certeza.

E onde falha esta campanha contra a violência doméstica?
Falha na sua essência. A violência doméstica é uma questão cultural.
Esta campanha falha porque o problema é a falta de instrução, de educação.

Falha pela (in)cultura de um povo. De uma comunidade. De um país.
E isso não se combate apelando à "perda de esperança".
A única forma de minimizar e combater estes estados sociais doentios é investir na formação, na educação, na cultura.
E nesse caminho o que estamos a fazer?
Estamos a “cortar” o acesso á educação, ao ensino superior, ao saber…
Assim, mesmo fazendo as “melhores”(?) campanhas de sensibilização do mundo, investindo o “nosso” dinheiro pagando a essas agências que vão fazendo esses “favores” (dizendo que assim é possível) duvido que consigamos obter alguns resultados positivos. Ao desinvestirmos na formação, na educação, na evolução do pensamento, nunca conseguiremos descer os números negros das nossas estatísticas.

Esperança, tenho eu e muitos de nós que temos a obrigação de acreditar que, um dia,  este país, ainda vai ter isso em consideração e que vai finalmente encontrar o seu rumo. Tenho dois filhos e incentivo-os a sair de Portugal.
Mas isso é também o que está a fazer o “nosso” Instituto do Emprego e Formação Profissional….

Afinal a esperança existe mesmo ou é utopia?


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Entroncamento - nova data

A pedido de vários interessados, esta ação tem nova data.
17 de Dezembro.

(clique para ampliar)

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Uma vida inteira

"Sabes Paulo? Fico lá por Lisboa. Já não quero saber disto para nada.
Andei uma vida inteira a trabalhar e juntei algum dinheiro para voltar á terra quando me reformasse. Comecei a construir aqui esta casa mas a minha mulher adoeceu de repente e gastei tudo com a doença dela. E morreu!
Fiquei sem ela e sem dinheiro."





















segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Outono

Num inicio de tarde de domingo pouco inspirada, o Outono continua a passar no Parque de Merendas de Sardoal.





















quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Reflexo lunar

"...Quando o tecto se escancara e se confunde com a lua
A apontar-me o caminho melhor do que qualquer estrela..."
Jorge Palma, album Jorge Palma, 2001

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Work

 26 de Novembro, Entrocamento.
Apenas sobre edição de imagem.
Completamente em modo "prático".
Leve o seu portátil, um bloco de notas e muita vontade de trabalhar...

(clique para aumentar)

10 de Dezembro, Alpiarça.
Fotografia de iniciação ou seja os principais conceitos e técnicas como ponto de partida para fotografar o que entender.
Leve o seu equipamento e vontade de esclarecer as dúvidas.

(clique para aumentar)

domingo, 13 de novembro de 2011

Luísa Sobral

Luísa Sobral tem aparecido muito na TV nos últimos tempos.
Não como convidada de programas de entretenimento ou musicais mas como a artista que chegou ao disco de ouro, com a sua primeira gravação.
Publicidade ao disco, portanto.
E é pena. Luísa Sobral tem participado em muitos festivais e tem feito espectáculos por este país e por Espanha, aliás onde tem tido rasgados elogios da imprensa.
Mas por cá… é o habitual.
Pode espreitar aqui no seu sítio. Está lá tudo.
Felizmente já tive a oportunidade de a ver e ouvir ao vivo em Tavira, numa Praça muito convidativa, quando andava lá por baixo num período de férias.
Excelente voz, excelente performance e excelentes músicos.
Confesso que quando a comecei a descobrir na Antena 1, tudo me levava a crer que estava a ouvir Norah Jones. De facto achava a sua voz muito parecida.
No entanto Luísa Sobral não precisa dessa “aproximação”.
Ela é única e isso, para mim, faz a diferença.
Quando andar por aqui perto, lá estarei de novo, tenho a certeza.

(Estas fotografias apenas têm um valor documental pessoal. São fotografias subjectivas, portanto.)









terça-feira, 8 de novembro de 2011

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

I want you, show me the way


35 anos depois do histórico Frampton Comes Alive, Peter Frampton foi competente, não teve bengalas (outros guitarristas a fazer o seu trabalho) e foi fiel. Ele e os seus músicos. A bateria, essa, foi incrivelmente fiel que até parecia que estava a ouvir o disquinho cá em casa. O disco gravado há 35 anos...
Não teve a dinâmica que podemos ver neste vídeo mas também tivemos direito a um solo de teclas (há quanto tempo....). A primeira parte foi a reprodução quase exata do álbum deixando água na boca para o que se poderia seguir. E de facto a segunda parte foi uma surpresa entre instrumentais fabulosos de criação recentes com linguagem musical e ritmos muito contemporâneos e a versão de alguns clássicos (com que ele terminou a noite, quase três horas depois) como o caso de "While My Guitar Gently Weeps" de George Harrison (Beatles) com uma particularidade: as vozes foram substituídas pela guitarra.

Ah... e começou a horas. Passava pouca das 9 quando as luzes do pavilhão se apagaram.

Foi de facto a festa da música. Só faltou o champanhe, o bolo e o "parabéns a você".
 Não tirei fotografias, nem levei máquina.

A única subjectividade que vos posso deixar é esta foto que tirei com o telemóvel, quando ia para Lisboa e que pode, em si, testemunhar o meu estado de alma desse dia e a que dei o titulo "I want you, show me the way"...