terça-feira, 30 de novembro de 2010

Viagens 1

Volto ás fotografias. Ás minhas fotografias. Depois de recomendar uma audição de AUREA, volto aqui ao propósito deste blogue... a minha interpretação do que me rodeia, em forma de fotografias. Subjectivamente claro, como se fosse possivel que a minha visão fosse ... objectiva! Desta vez volto com as minhas (nossas) viagens, uma forma inequívoca de sair desta nossa cultura e partir para outros mundos, onde as culturas próprias desses locais se reflectisse em cada passo que damos. Açores foi o destino escolhido na sequência de mais um prémio. Esta apresentação vai estar repartida em vários post's, para não vos cansar muito de uma vez só. É que numa viagem deste tipo tenho muitas dificuldades em vos mostrar apenas o essencial. Vejo e fotografo tantas coisa novas... que tenho dificuldade em seleccionar apenas uma pequena sintese em meia dúzia de fotos... Esta é só uma quinta parte (das selecionadas, claro) Voltarei com "Açores" e as suas partes 2, 3 e por aí além. O gosto de viajar assalta-me em cada hora que passa.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

AUREA

Hoje, dia de Greve, acordei a ouvir "Busy (for me)" de AUREA, na Antena 1.

Ouvi AUREA pela primeira vez há pouco tempo, em viagem de automóvel, na Comercial.

Ficou-me na memória aquela voz.

Acredito que dentro de pouco tempo vai dar muito que falar.

Deixo-vos aqui o vídeo para poderem dizer de vossa justiça.

Passem pelo Youtube e vejam também a interpretação de "Valerie" de Amy Winehouse...

Aproveito ainda para divulgar uma mini digressão pelo país ainda em Novembro e Dezembro.

PS - Não preciso colocar aqui a letra deste original porque o inglês é bastante acessível.

Sinaléticas

A grande vantagem para um turista que quer entrar em diversos equipamentos públicos que têm sistematicamente uma porta fechada, é a colocação de indicações de que a pessoa pode entrar.

Assim o visitante sabe que a porta é para abrir. Basta empurrar ou puxar.

O mais curioso é que essa indicação está sempre em Inglês e em Português.

Ora, num pais com uma taxa de abandono escolar significativa, com um grau de escolaridade ainda extremamente baixa e sem a disciplina de Inglês Técnico nas Novas Oportunidades, é normal que um tipo fique confuso perante esta indicação.

Vejamos: push, puche, puxe, pushe são palavras que nos soam muito igual (algumas até nem existem) e que, para os mais distraídos (já vi licenciados a escrever tamanhas enormidades) apenas querem dizer PUXE .

Mas como explicar que afinal aquele PUSH é para... EMPURRAR?

PS - Esta porta é de vidro o que pode facilitar a sua transposição, espreitando para dentro. Mas podemos imaginar o que se poderá passar noutras bastante opacas que por mais que a gente procure a maneira de entrar (ou sair) não têm indicação alguma...

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A Casa das Alba

Um dia depois do GETAS ter comemorado os seus 28 anos de vida, o grupo estreou no passado sábado, 20 de Novembro, a sua última produção teatral : “A Casa das Alba” de Federico Garcia Lorca, encenada por Rafael Vergamota.

Claro que passei por lá, quer para registar fotograficamente para o boletim “O Sardoal”, quer pela ligação que tenho com o grupo.

E gostei bastante desta nova produção. Voltei a ver gente a representar pela primeira vez e bem, (sempre um apanágio deste grupo) e vi um espectáculo digno da qualidade a que o GETAS nos tinha vindo a habituar (embora sem a grande surpresa previamente anunciada como “uma coisa como nunca se viu por cá”).

É muito bom saber e constatar que o GETAS está vivo e que o trabalho que eu e muito mais gente teimámos em continuar mesmo quando nunca apareciam listas para os seus corpos sociais, foi proveitoso para o Sardoal e para todos os que têm podido usufruir das suas produções culturais.

Parabéns a todos os intervenientes em geral e em particular para a Tânia Falcão (grande prestação), para a Natália e para a Cristina que me surpreenderam pelas suas também excelentes prestações em palco.

O espectáculo repete dia 26 deste mesmo mês. Acompanhe tudo em www.getas.pt .

PS 1 – O ambiente desta encenação é feito apenas recorrendo à iluminação de velas pelo que a captação de imagens está muito dificultada.

PS 2 – Deixei a sugestão na altura. A parede que fica em frente da maioria dos espectadores não mereceu grande atenção nesta encenação. Senti-me sempre na sala do Centro Cultural Gil Vicente (avisos legais fluorescentes, extintores, quadros brancos de utilização polivalente, ombreiras da porta em branco, parede em tijolos, etc) e nunca na "Casa das Alba".

(Este espectáculo tem a particularidade de ter várias pessoas a desempenhar os mesmos papeis, consoante as suas disponibilidades pessoais, pelo que a minha apreciação anterior diz respeito apenas ao espectáculo a que assisti).

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O Segredo dos Seus Olhos

Cinema e fotografia sempre andaram de braço dado.

Aliás, o cinema nasceu pelas sucessivas tentativas de conseguir reproduzir movimento, através das técnicas fotográficas.

Mas isso para agora não interessa. É apenas uma explicação para este post.

É que vi recentemente um filme que foi distinguido este ano, pela Academia, com o Óscar de “Melhor Filme Estrangeiro”.

E não é para menos. É de facto um dos melhores filmes que vi ultimamente.

Realizado por Juan José Campanella, conta com as excelentes interpretações de Ricardo Darín e da espantosa Soledad Villamil.

Aqui e aqui poderão ver algumas referências a este filme. Ah, quase esqueci de referir que é um filme Argentino.

Recomendo vivamente. Um filme que tenciono comprar para rever.

Concordo plenamente com uma frase deste filme que também foi salientada por outros:

Um tipo pode mudar tudo. A sua cara, a sua casa, a sua família, a sua namorada, a sua religião, o seu Deus. Mas há uma coisa que não pode mudar. Não pode mudar a sua paixão.” – Pablo Sandoval (personagem do filme).

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Movida local

Um dos potenciais turísticos de muitas localidades portuguesas e espanholas, (contexto ibérico, claro) e de onde retirei a expressão para o título deste post, é a sua vida nocturna.

Sábado à noite. Saí de casa logo a seguir ao jantar. Um amigo entrou-me casa adentro com o convite para irmos beber um copo e, juntando o útil ao agradável acabei por andar a fotografar a noite. A nossa noite.

Potes Bar para começar. Ainda estavam a montar o equipamento sonoro.

Há música ao vivo hoje, perguntei? Não, é Karaoke, responderam-nos.

Ok. Já cá voltamos.

Bar Puro. A noite estava fria e chuvosa e a eliminatória do concurso de DJ’s estava agendada como que um convite para uma noite diferente. Ainda é cedo. Já voltamos.

Rumámos entretanto à casa de chá “Tea House”. Estava fechada. Confirmei com o Daniel no restaurante/bar “Quatro Talhas”. Aqui também estava prevista animação musical. “Esperem um pouco que o Yuri vai tocar” aliciava-nos o “Kicas”, dono do estabelecimento e pai do Yuri. Enquanto esperávamos pelo dedilhar “mágico” na guitarra eléctrica do Yuri, bebemos uns copos com amigos. A noite prometia.

Quatro Talhas, Bar Puro e Potes Bar. Todos com programa de animação. A noite do Sardoal tem oferta.

Pena é que os estabelecimentos ainda não apostem muito na promoção e divulgação dos seus eventos.

Ficam aqui alguns retratos da “nossa” Movida Local.

Ah, convém explicar que todas as fotos foram captadas sem flash e com a sensibilidade por vezes a roçar os 25600 ISO…