segunda-feira, 30 de março de 2009

Compre em Portugal

Estava interessado em adquirir um calibrador de monitores da Datacolor, o Spider 3 pro. Investiguei na net os sítios e os preços mais convenientes. Por questões de consciência nacionalista, verifiquei todos os sítios nacionais e respectivos preços. E como também faço da fotografia uma segunda profissão solicitei via e-mail, ao representante nacional daquela marca, se haveria venda directa a profissionais, com algumas vantagens de preço, claro. E fi-lo no dia 13 de Março. E nada. Avancei alguns dias depois para um sítio inglês que me propunha o equipamento a um preço inferior ao praticado cá, já com os portes de correio incluídos, claro. E fiz a encomenda. Já o recebi e já o utilizei. Foi pois, com grande espanto que recebi hoje, dia 30 de Março, um e-mail do representante da marca com o seguinte: Sr. Paulo Sousa, Desde já os nossos agradecimentos por estar interessado em adquirir produtos DATACOLOR. Uma vez que é fotógrafo profissional podemos vender-lhe directamente o produto em questão. O preço de tabela para o Spyder3 Pro é 125,00€ + IVA. Para mais informações não hesite em contactar-nos. E respondi: Em primeiro lugar agradeço a resposta, pois já não estava à espera. É que passaram cerca de 17 dias... Faz-me cada vez mais confusão esta passividade lusa. Queremos comprar cá mas com esta atitude... claro que é de desesperar. Depois de algumas pesquisas, acabei por mandar vir o equipamento de Inglaterra, (já o tenho e já o utilizei) bem mais barato que o que o representante em Portugal me vende, directamente, por ser profissional. E por falar em representante, o preço que me é proposto é igual e até em alguns caso, superior ao praticado nas lojas de venda ao público que consultei, também em Portugal. Não admira pois, que cada vez mais nos voltemos para fora (…).

domingo, 29 de março de 2009

Festas de Nª Srª da Boa Viagem

Estamos a cerca de duas semanas das Festas de Nª Srª da Boa Viagem, em Constância. Não me lembro da última vez que não passei o dia de segunda-feira a seguir à Páscoa (Feriado Municipal em Constância) a documentar fotográficamente aquele dia. Hoje mostro apenas imagens do ambiente dos preparativos para a realização da Missa que antecede a procissão e a benção dos barcos. Estas fotos são todas de 2008.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Deficiente é o nosso País…

É extraordinário que tenhamos a mais avançada Assembleia da República do mundo, em termos tecnológicos, claro. Mas para que serve aquilo tudo se na essência, continuamos na cauda da Europa (e do mundo) em tudo o que é “indicador de desenvolvimento”? A imagem claro, aquilo que Sócrates privilegia. A imagem que passamos para os outros. A imagem que nos coloca, teoricamente, ao nível dos melhores. Sempre a maldita da imagem. Até a iluminação foi pensada para as televisões… E o resto? E as ideias e as politicas, será que interessam? Claro que não. É a imagem que conta. Apenas a imagem. É como as argolas ou as asas das marcas dos automóveis (que muitos possuidores nem sequer sabem o que significam) e que indicam que temos… posses! E posses é igual a qualidade de vida, emprego estável e bem remunerado… etc. Mas será? Será mesmo que temos essas posses? Claro que temos, nem que para pagar as argolas ou as asas vá todo o ordenado chorudo de um elemento do agregado familiar… É que pagar a imagem… custa! Por falar em imagem e parlamento achei interessante a inclusão da plataforma para permitir o acesso a deficientes… ao local da palavra. Coisa inédita claro, para a imagem. Não tenho registo que alguma vez algum deficiente tenha estado naquele lugar, a Assembleia. Para já a imagem de um deficiente não se coaduna com o aumento de votos… Depois porque um deputado que por acaso do destino fique na condição de deficiente, abandonará certamente, o plenário. Para já dá má imagem e claro que esse representante do povo logo arranjará uma reforma que lhe possa permitir não ser obrigado a ir, todos os dias, para a Assembleia. Será uma chatice. O estacionamento, a deslocação, a imagem, as condições de trabalho, etc. A real deficiência do nosso país está de facto, no governo e no parlamento. Mas não serão precisas plataformas mecânicas. Serão precisas sim plataformas inteligentes. Entretanto, aqui, no Sardoal por exemplo, o meu amigo João e tantos outros “Joões” por esse país fora, não conseguem andar 100 metros, fora do automóvel, para ir a serviço público ou a um bar porque “este país não está praparado e pensado para deficientes…” (Obrigado ao meu amigo João Agudo por “posar” para estas fotos)

sábado, 21 de março de 2009

Primavera, árvore e Poesia

Tivemos, na mesma semana, o início da Primavera e os Dias Mundiais da Árvore e da Poesia. Pode não haver nenhuma ligação mas também pode, ao mesmo tempo, estar tudo tão juntinho que não se lhe nota diferenças. Depende das nossas sensibilidades. O sol e as temperaturas amenas parecem, finalmente, devolver-nos a alegria que andava algo cinzenta desde o Inverno. As flores pintam a paisagem de cores fortes, os pássaros voltam a andar por aí à volta das árvores numa roda-viva cheia de chilreadas constantes. Parece que está tudo a recomeçar de novo. É também, a estação do amor. Da amizade, do sorriso e da boa disposição. Não fossem os telejornais e acho que bem poderíamos estar perto da entrada do paraíso (mas esqueçamos isso por momentos). Como não tenho grande aptidão para escrever poesia, ficam algumas imagens e deixo ao critério de cada um descobrir (ou não) se a fotografia também poderá ser… poesia!

quarta-feira, 18 de março de 2009

As malas das mulheres…

…são uma autêntica caixinha de surpresas. Para nós homens e por vezes até para elas. Todos sabemos isso. Têm sempre tudo, ali à mão. O que precisam, o que pode dar jeito e, o resto… Se na nossa cultura fosse hábito que os homens também tivessem preocupação com idêntico adereço, seria provável encontrar um abre-latas para as minis, um alicate ou um canivete multi-funções, e isto só para dar alguns exemplos. Mas as mulheres são mais refinadas e têm outro tipo de preocupações: a sua imagem. E as suas malas são o seu reflexo. Se a mala é pequena é porque as preocupações são ligeiras e resumidas apenas a pequenos “retoques”. Mas se a mala já é maiorzita… já reflecte que a coisa é mais séria e mais complexa, o que exige transportar mais algumas “utilidades”. E nós, homens, a pensarmos que a escolha da mala era criteriosa em função do restante “decor”… a cor da roupa, a estação do ano, a situação social, o estilo ou a modernidade, etc. Imaginamos nós, homens, que essas malas transportam utilidades pessoais como blocos de notas, canetas, o ipod, isqueiros, telemóveis, pequenos kit’s de beleza, agendas, etc, etc. De facto algumas dessas malas podem ter tudo isso. Mas outras transportam muito mais. Autênticas surpresas, para nós homens, claro. SAPATOS. Sapatos suplentes para percursos grandes, desconfortáveis ou inadequados para a situação… e sabemos lá nós para que mais outras situações… Não se esqueçam que referi acima que as mulheres são mais refinadas que nós. Elas pensam mesmo em tudo. Cada vez mais e ainda bem. E eu tenho de admitir que isso é um sinal de inteligência. Talvez assim um dia elas possam ganhar consciência e ignorar que “a mulher” possa necessitar de um dia para elas, um dia que possam comemorar como o seu dia, o Dia Internacional da Mulher. Não será natural que cada dia que passa, possa ser "o dia de todos" em que o homem e a mulher possam ter os mesmos direitos e os mesmos deveres que os homens? Talvez um dia, inspirado nesta minha descoberta, possa transportar na minha mochila do equipamento fotográfico uns ténis, porque pensaria que para onde iria fazer uma reportagem fotográfica era provável e previsivel que estaria um frio infernal e afinal estava um calor do caraças…

terça-feira, 17 de março de 2009

Além-Tejo

Alentejo, região de características únicas e de gentes genuínas. Alentejo de causas e de emblema de liberdade. Alentejo de calmaria e de desassossego. Tens das melhores paisagens naturais e das que, ao sabor das vontades e interesses, sabe-se lá de quem, te transforma assim, de um dia para o outro, de região PIN.

quinta-feira, 12 de março de 2009

A pré-campanha

O Sardoal já respira campanha eleitoral autárquica. Já são conhecidos os principais candidatos à Câmara Municipal pelas duas forças políticas que provavelmente, irão disputar a liderança do concelho nos próximos 4 anos: o PS e o PSD. E até já encontramos cartazes de pré-campanha do PS, com a fotografia do candidato entre o símbolo do poder autárquico, o pelourinho, e a "representação teatral" de Gil Vicente (painel de azulejos) como que já a ensaiar o papel de presidente de câmara. Fernando Vasco já se mostra nas muitas esquinas, cruzamentos e outros locais com de impacto visual. Mas o que me surpreende nesta primeira “investida” é o facto de o candidato trazer a sua condição académica antes do seu nome. Acena-nos por aqui e por ali, o… Dr. Fernando Vasco! E surpreende porque é a primeira vez que vejo esta forma de aparecer em cartazes de propaganda eleitoral, com o apêndice da condição académica colada ao nome. Não me lembro de ver cartazes do “Professor Cavaco Silva”, ou do “Doutor Mário Soares”, ou mesmo do “Engº José Sócrates” (embora aqui possa compreender o porquê), tanto mais que Fernando Vasco já exerceu funções de chefe de gabinete do secretário de Estado da Administração Interna e de assessor do secretário de Estado da Protecção Civil. Está nos meandros destas coisas, portanto. Tal facto não lhe devia passar ao lado. É que esta coisa não é linear nem uma condição para ser uma pessoa mais reconhecida. Todos conhecemos pessoas que sem qualquer habilitação média ou superior são um poço de cultura, conhecimento e humildade e outras que têm elevados graus académicos e são, perdoem-me a expressão, umas bestas (com o devido respeito e pedido de desculpas a estes bichos que não têm culpa nenhuma). Sugeria eu assim, que nos próximos materiais de propaganda o PS retirasse o tal… “Dr.” Retirem esse apêndice e vão ver que fica muito melhor na fotografia. Fica mais próximo do povo. Digo eu, claro, que não percebo nada destas coisas.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Sardoal em postal de fim de semana!

É frequente sair de casa com a máquina fotográfica ao ombro e andar a passear pelas ruas do Sardoal mais antigas ou como lhe chamamos cá, “as ruas velhas”. Sabe-me bem rever e recordar aquelas ruas. As cores, as janelas, as portas e sobretudo aqueles pormenores que ficam lá mais para cima e que quase ninguém repara. Estamos a ver sempre em frente e esquecemos que lá em cima também há coisas interessantes. Basta olhar para lá, de vez em quando.

sábado, 7 de março de 2009

Confeço, estou vissiado !

É triste mas é verdade. Um omem nem senpre tem corajem de revelar os seus víssios. Mas agora não posso deichar paçar a corajem de vos confeçar: Estou vissiado no jogo. Desde que a minha pequenota tem o Magalhaês aquilo é uma tentassão. Não conçigo parar. Ele é jogo atràs de jogo… Ganda Socraste. Se não foces tu, nunca teria oportonidade de ampliar os meus conhessimentos e ver o mundo a qores e em ecrâ de tamanho perfeitamente adecuado para que mais tarde, os noços filhos poçam fazer parte das listas para cerem operados em Cuba. Muito obrigado a a ti e a toda a tua equipa que, como diçeste na televizão, também utilisam o Magalhaês. Abenssoados sejão. Também, com os venssimentos que eles e os seus inúmeros asseçores políticos (e secretarios e secretarios dos secretarios e asseçores dos secretarios e asseçores dos asseçores ganhão, que deve ser para ssima de uma pipa de maça), era de esperar que finalmente o noço Pais pudeçe finalmente, ter orguljo em produzir o seu próprio computador 100 por sento nassional. É que ate as tradussões das verções dos jogos são feitas em Portugal e por Portugueses. E o dinheiram que aquela empreza que fês os computadores jà ganhou, embora sem concurço publico, nâo é nada em comparassão ao benefíssio que o pais vai refletir no fututo, na area das novas tecnolojias. Deviamos ter orgulho e dar a maioria abçoluta que ele quer. E viva Portugual.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Há mar e mar…

Hoje apeteceu-me ver o mar. Mas como não o tenho aqui assim tão perto, recorri ao mundo virtual e tentei concentrar-me no ecrã do computador. Não, não é a mesma coisa. Falta o cheiro, o vento, a brisa, o barulho das ondas, o sal, a areia, o sol,… Mas por outro lado consegui, em pouco tempo, fazer uma pequena viagem pela nossa costa e passei por Sesimbra, Sagres, Zambujeira do Mar, Tavira, Porto Covo e tantos outros lugares de que guardo grandes recordações.