sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Escelente rreconheçimento !

Ainda não me refiz depois de ouvir, no youtube, parte das gravações telefónicas sobre o apito dourado. Num país minimamente civilizado estas escutas eram mais que suficientes para credibilizar a justiça. Mas a palavra “justiça” e o próprio conceito, certamente já foram banidos dos nossos dicionários. Andava eu em vários sites á procura dos melhores preços para um produto e passei pela worten. Chamou-me a atenção, neste site, os resultados de um concurso de Natal que a marca promoveu. O objectivo era formular um pedido ao Pai Natal! Não estava a acreditar! Vejam por vós. Vejam como se premeia a língua neste País. Vejam como o dicionário baniu muitas outras palavras… e conceitos! Estar desactualizado em novas tecnologias é uma coisa, dar erros ortográficos é outra...
(Clique nas imagens para ampliar)

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Devoção e prazer!

Ando a dar a volta pelos arquivos digitais. Estamos no ano de 2005, em Ansião. O GETAS tinha lá ido representar uma peça de teatro. Depois de tudo montado, fomos dar uma volta pela localidade. O largo principal tinha bastante gente e ao aproximar-me da Igreja vejo o anúncio de um falecimento. Deve ser um funeral, pensei. Não, não era. Era a chegada das pessoas para uma procissão. Achei interessante aquele ritual das pessoas a movimentarem-se. Ali parecia que tudo era diferente. Estava habituado às Cerimónias no Sardoal que tenho de reportar todos os anos. Só que desta vez, não tinha algum compromisso nem com a comunicação social regional (para satisfazer alguns pedidos) nem com a Câmara Municipal (sobretudo para angariar “material” para a documentação necessária a utilizar no ano seguinte). A câmara fotográfica, essa, era uma pequena “bridge” compacta da Minolta que ainda anda quase sempre comigo.

VENTRILUQUO POETA

Tem um pato que fala e canta. Tem um cão que canta e fala. Canta Cançoês de todo o País. Aõ cantar, fá-lo de boca fechada. Palavras para quê? É um artista Português! (esta delícia foi captada em Porto Covo, em 2004)

domingo, 17 de janeiro de 2010

Lagartos… na Covilhã!

A exposição de fotografia “LAGARTOS”, de Alberto Monteiro, pode ser vista no Museu dos Lanifícios na Covilhã. Inaugurou a 8 de Janeiro e vai estar até 8 de Fevereiro. Diz o Alberto que : Foi numa conversa de café com o Paulo Sousa - Lagarto de nascença, corpo e alma - que nasceu este projecto.O Sardoal tem um orgulho muito forte e próprio das suas tradições e, no entanto - já que quando se fala de tradições se pensa logo em tempo estacado - estende esse orgulho e essa alegria à sua “modernidade” fazendo com que tradições se preservem e se apostem nas gentes mais novas do concelho. É como os Lagartos – como se conhecem os naturais do Sardoal – vivem a sua história e a mostram aos seus sempre bem-vindos visitantes.Este trabalho fotográfico, que durou cerca de um ano em curtas estadias regulares no Sardoal, foi uma abordagem a esse orgulho de ser Lagarto, às suas tradições e à maneira como eles as encaram e as projectam no futuro. Deste projecto resultou uma exposição no Centro Cultural Gil Vicente, por ocasião das Festas do Concelho de 2005. E existe em livro, bastando para isso encomendar através da internet, no sitio blurb (link abaixo). http://www.blurb.com/bookstore/detail/285983 Para conhecer mais sobre a obra de Alberto é só clicar nos links. http://pelalente.blogspot.com http://www.albertomonteiro.com Ficam aqui alguns testemunhos fotográficos da estadia do Alberto por estas bandas.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

17 horas e 15 minutos

É a hora que encerra a exposição 8 projectos/8 autores, uma mostra fotográfica do trabalho resultante da licenciatura em Fotografia do Instituo Politécnico de Tomar, no Arquivo Municipal de Lisboa – Arquivo Fotográfico, no dia 16 de Janeiro. Da minha parte estou representado com 7 fotografias da “Casa Falcão”, em Sardoal (mais abaixo tem toda a informação sobre o assunto). Pena que o catálogo que foi elaborado nunca tenha visto a luz do dia. Foram-nos pedidas as obras com as características necessárias para impressão em offset mas… nada. Não havia verba, disseram-me na altura. Aliás, ainda aguardo resposta fidedigna do IPT sobre o assunto através dos mail’s que enviei sobre o assunto mas tal como o catálogo… nada. Blackout total. Não entendo como a Escola Superior de Tecnologia de Tomar decida investir na sua imagem numa iniciativa na Capital do País com um objectivo inerente (captar novos alunos), se falha no essencial. Voltarei brevemente ao assunto porque pretendo mostrar a minha solidariedade com os 130 alunos deste curso que no final do ano de 2008, acamparam frente ao Departamento de Fotografia em forma de protesto contra as condições existentes (ou inexistentes) na única escola do País que tem uma Licenciatura em Fotografia. Reflexos na comunicação social local/regional sobre o protesto: http://www.otemplario.pt/ultimahora/noticia/?id=2626 http://www.radiopernes.pt/site/?p=3002 http://www.radio.cidadetomar.pt/noticia.php?id=9308 http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=422&id=60157&idSeccao=6505&Action=noticia http://noticiasdoribatejo.blogs.sapo.pt/325181.html http://www.canalup.tv/?menu=noticia&id_noticia=4717 http://www3.uma.pt/aauma/index.php?option=com_content&view=article&id=1222&7a27743d77dd804ca247f14ef8d69947=65521da342e4755bef721a96152a322c http://oinsurgente.org/2009/12/21/ensino-superior/
Foto: Jornal O Templário, de Tomar

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Previsões e ... outros estados de alma!

A SIC entrava em directo de Constância no Jornal da Noite do dia 29 de Dezembro. Registavam a azáfama dos proprietários do restaurante Trinca Fortes que já habituados a estas andanças, lá cumpriam mais um ritual misto de desespero e tristeza. Os responsáveis regionais da protecção civil anunciavam, ao mesmo tempo, para essa noite, um agravamento substancial das condições meteorológicas com muita chuva e com as barragens espanholas e de Castelo de Bode a debitarem xx litros por segundo. A consequência seria a repentina subida das águas para níveis significativos. Pois. A montanha pariu um rato. Nem choveu assim tanto nem as barragens debitaram xx litros de água. O mesmo aconteceu em Reguengo do Alviela e na Régua. Entretanto dois presidentes de Câmara, da Régua e de Santarém, vieram a terreiro manifestar a sua indignação pelo alerta excessivo e consequente aumento do clima de medo e pânico provocado por essas previsões. E com alguma razão, digo eu. Com o desenvolvimento tecnológico a fabricar inúmeras ferramentas de trabalho e com Sócrates a querer que Portugal tenha algum reconhecimento na sua aplicabilidade, como é possível que, por exemplo, em Torres Vedras tivesse acontecido tamanha violência natural sem que ninguém se tivesse apercebido ou que ninguém visse que pudesse vir a acontecer e como é possível que responsáveis máximos da protecção civil venham a público alertar, com algum grau de certeza, outra pequena desgraça sem que tal se tivesse vindo a verificar? Estas fotografias não são o resultado de nenhuma reportagem mas sim o reflexo do meu estado de alma no dia seguinte, em tarde de férias. Sentia uma enorme vontade de fotografar. E fui até Constância. Com resquícios de algum romantismo e sem qualquer preocupação de testemunhar fosse o que fosse, apenas queria olhar, sentir e carregar no botão. Aquela tarde estava mesmo escura!