segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

… Ano!

Passado este tempo de dedicação familiar e de descanso de tanta tecnologia que nos “obriga” a estar sempre à frente de um teclado (aconselho a leitura da reportagem de Luís Pedro Cabral, “Viver 72 horas desligado” na revista “Única” do “Expresso” de 31 de Dezembro em que o leed refere que “…A tarefa foi quase impossível e o jornalista ia dando em doido…”), cá estou de volta à rede (a tecnologia por mais avançada que esteja, deverá ser utilizada de modo racional, para nos servir e não para nos obrigar a ser escravo dela própria). O título deste post é só mesmo …Ano! Porque pelo andar da carruagem este ano vai ser mais um ano de desespero. Terminada a euforia do Natal, o futuro já é cinzento.
Ainda agora Victor Constâncio alertou para a rápida necessidade de baixar o défice e isto quer dizer o quê?
Mais impostos, congelamento de vencimentos na função pública (que acaba sempre por pagar parte da factura) e menos investimento público? Mas que investimentos públicos podem ser cortados? Auto-estradas? Não me parece. TGV? Não me parece. Novo Aeroporto? Não me parece. Novas escolas? Sim, claro. Menos nomeações tipo Governadores Civis e respectivos Chefes de Gabinete e Assessores? Não me parece. A venda de imóveis? Sim mas depois ficamos a pagar rendas milionárias aos novos proprietários… Não há pois muitos caminhos a escolher.
Os bancos continuam verdadeiras “áreas restritas”. Cada vez apresentam maiores lucros.
O desemprego aumenta e carne… só uma vez por semana…
A “rede” está montada. Garanto-vos eu que não percebo grande coisa de política. De qualquer forma, os meus desejos de uns “desenrascanços” para este ano ou então… lutem para que não haja “dois tempos”, o dos que sobem à custa de nós todos e os que descem porque se recusam a entrar na rede.

1 comentário:

  1. Olá PAULO SOUSA
    Parabéns por esta inteligente publicação.
    VOTOS DE FELIZ 2010
    Abç
    G.J.

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