segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Da minha janela

A todos quanto vão espreitando esta minha janela virtual independentemente da sua relação com a época que atravessamos, quero desejar as maiores felicidades.
Esta é uma imagem da minha janela. Física. Mas que serve para me ligar ao exterior e para que o exterior se ligue a mim.
Aberta ou fechada ela constitui uma passagem. De luz.
Boas Festas.
 

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

O meu barco

Talvez seja num rio, como tantos outros.
Talvez seja num lago, como tantos que conheço.
Ou talvez apenas na minha imaginação...
Talvez seja apenas o meu barco
Que passeia ao sabor da sua vontade
Nas águas frias das chuvas de inverno 
Onde não tem medo de naufragar...
 
 
(clique na imagem para ampliar)

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Sem titulo

Esta é uma fotografia que, pela multiplicidade de signos com que pode ser abordada e dessiminada, apenas me ocorre um comentário em forma de título e que pode ser: o homem que quer atravessar a estrada.
 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Será que....

...as rosas choram?
 
 

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Sem titulo...

....mas pode ser sobre o intemporal, sobre aquilo que não tem conotação com um tempo, com uma data, com um período!
 
 

 

 


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A lua...

... também visitou Constância.
 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A última...

Pode ter resistido a tudo mas vai acabar por cair...
Resta saber se, na primavera, a natureza será assim tão perfeita e garantirá nova folha com a mesma forma.......!
 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Contornos

Também passei por ti.
Estavas estático, iluminado quanto baste e sobretudo mantinhas a tua pose contemplativa sobre o rio.
E mantinhas o teu ar de "confidente".
Sim porque tu aí deves ouvir muita coisa. As pessoas devem confiar em ti.
Também, quem te manda escrever coisas daquelas sobre o amor ?.... aliás foi por causa disso que te mandaram para aqui, não te lembras?
Mas tenho de ir. Já é um pouco tarde. Ficas aqui sózinho mas tenho a certeza que de vez em quando tens visitas, mesmo na solidão da noite e sem fotógrafos para te encandiarem com os flashes.
 
 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Para lá das margens

Ali estava eu.
Mediando o olhar entre o rio e a ponte, entre a ponte e a outra margem.
Não estava frio, não havia vento.
Do lado de lá, esperava que uma brisa calma pudesse chegar a este lado.
Passa um automóvel, dois, mais uma ambulância e um camião e mais três automóveis.
Uns para lá, outros para cá.
O movimento repetia-se a curtos espaços de tempo.
Mas de repente, tudo acalmou. Nem um automóvel mais.
Apenas o silêncio da noite e a solidão da ponte.
O rio, esse, brevemente iria cruzar-se com outro lá mais adiante.
Ainda pude ver os dois, passeando de braço dado, em direção à cidade.
 
 

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Em busca...

...da folha encarnada.
Pequena brincadeira à volta das cores de outono.
 
 

 

 

 


terça-feira, 6 de novembro de 2012

Mais outonos

Fim de tarde em Sardoal e manhã em Santiago de Montalegre, Sardoal.
 
 


Infinito finito

O título é meramente sugestivo.
E subjetivo, claro.
 
Pode ser um olhar infinito para o céu, no raiar de um novo dia, com espaço mais que suficiente para a evasão, seja através dos sonhos ou apenas do pensamento e da vontade, mas ao mesmo tempo com um objeto que nos lembra a prisão, a segurança, o poiso, a forma de nos mantermos seguros, a castração da liberdade ou a constatação de que, afinal, o infinito  também pode ter barreiras, embora de fácil transposição.
 
E pode ser também um olhar deliberadamente finito, terreno, materialista, de simplicidade e de fácil navegação, com um caminho pré-determinado já preparado por outros e que nos convida a seguir, sem desvios, sem questões, embora a aparente barreira nos faça pensar que é território inacessível mas de fácil passagem, claro. Pode ser um caminho que leve a alguma coisa de concreto.
 
 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A Lua

A lua tem sido objecto de inspiração ao longo do tempo.
Escritores, fotógrafos, músicos, filósofos e muitos mais, encontraram e encontram na lua, uma forma de se expressarem, quer pelo misticismo que ela representa, quer pelo mistério que lhe está conferido.
Ou apenas e tão só pelo encanto que ela desperta.
Na música, são conhecidas inúmeras referências.
Pink Floyd, Credence, Elvis, Frank Sinatra, Camel, Abrunhosa, etc etc etc.....
 
Mas como não quero escrever muito senão ninguém vai ler isto e, em forma de homenagem pessoal à lua, à minha lua, quero fazer acompanhar esta fotografia do Sardoal no fim de tarde do domingo passado, com uma música de Cowboy Junkies.
Crescent Moon, a primeira música deste album de 1993.
 
(...)  Raise your eyes to a moonless sky
And try to wish upon a rising star
Search all you want for her blessing
But you won't find her sparkling there
Now cast your eyes to a part of the sky
Where nothing but darkness unfolds
And watch as all around you
She reveals the brilliance of secrets untold (...)
 
 

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Janelas secretas

Façamos de conta que cada janela simboliza o estado de espírito de cada morador, em determinada altura do dia.
E que a cor dessa janela se ajusta automaticamente ao estado de cada um.
Imaginemos que todas as casas eram assim.
Fácil, não?
Sim.
Benvindos às casas sem segredos.
 
 

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Chuvas

Chegaram as primeiras chuvas de outono.
Gosto desta estação.
Para passear e para estar em casa.
Gosto da presença da chuva, gosto de a sentir e gosto de a ouvir cair lá fora.
Este tempo cinzento, por vezes, também proporciona um melhor colorido, pelo contraste.
É que neste cenário cinzento qualquer cor se evidencia.
 
Estas fotografias foram todas captadas hoje, ao fim do dia, praticamente á porta de casa.
 
 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Entrevinhas

Final do dia em Entrevinhas (Sardoal).
 

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Outono

Gosto do outono.
É um período do ano que me faz ver a natureza de outra forma.
Como que o fim de um ciclo e o inicio de outro.
As folhas que antes serviram para nos dar alguma sombra e equilibrar o ambiente quente do verão já não são precisas e as árvores dispensam-nas por uns meses.
É que depois de um período de frio e de chuva, nada melhor para uma árvore do que receber a primavera de novo.
E ela precisa estar complemente engalanada como de vida nova se tratasse...
 

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Lado lunar

 

Carlos Tê escreveu e Rui Veloso canta.
Tirando todo o dramatismo à expressão como diz a letra, o lado lunar é o lado mais secreto, mais íntimo, mais desejado.
Talvez porque a luz que a lua reflete esteja envolta em mistério.
E talvez porque nos afeta diretamente, como dizem os ententidos nas coisas dos astros e dos horóscopos.

 
 
 

 

 


terça-feira, 25 de setembro de 2012

Planos

Muitas vezes o que está alí á nossa frente, em plano alargado, nem sempre representa o todo.
Muitas vezes o todo é apresentado apenas em pequenas partes, em pequenos detalhes.
 
 
(Festas do concelho de Sardoal, 2012)
 
 
PS - Espero poder voltar agora a este espaço com mais frequência do que aquela que tem sido ultimamente.
A todos os que têm passado por aqui o meu muito obrigado.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Era uma vez...

Estão convidados a visitar.
Há muitas estórias para contar e recontar.
Esta exposição é um apelo à imaginação e um convite para uma visita ao mundo da fantasia.
 
 

domingo, 19 de agosto de 2012

Ponto de vista elevado

Na fotografia, por vezes, como tudo na vida, temos de subir mais alto para podermos ver as coisas de outra forma.
Continuação de um bom Dia Mundial da Fotografia.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

A máquina acordou

Estava curioso para ver e ouvir Amor Electro ao vivo.
A Voz da Mariza já me era familiar quando ainda era "Donna Maria".
E, apesar de estar a fazer a reportagem fotográfica, saí de lá com a alma cheia.
Amor Electro é uma banda a sério. E ao vivo comportam-se como tal.
E ganharam-me logo na primeira música...uma versão de "No teu poema", um original de José Luís Tinoco popularizada por Carlos do Carmo.
Pode ver aqui uma versão gravada para televisão.
No entanto em Vila de Rei, ao vivo, esta musica ganhou mais corpo e mais força com o envolvimento de toda a banda.
E estávamos apenas no inicio do concerto...


No teu poema
No teu poema
Existe um verso em branco e sem medida
Um corpo que respira, um céu aberto
Janela debruçada para a vida
No teu poema existe a dor calada lá no fundo
O passo da coragem em casa escura
E, aberta, uma varanda para o mundo.
Existe a noite
O riso e a voz refeita à luz do dia
A festa da Senhora da Agonia
E o cansaço
Do corpo que adormece em cama fria.
Existe um rio
A sina de quem nasce fraco ou forte
O risco, a raiva e a luta de quem cai
Ou que resiste
Que vence ou adormece antes da morte
No teu poema
Existe o grito e o eco da metralha
A dor que sei de cor mas não recito
E os sonos inquietos de quem falha.
No teu poema
Existe um canto, chão alentejano
A rua e o pregão de uma varina
E um barco assoprado a todo o pano
Existe um rio
O canto em vozes juntas, vozes certas
Canção de uma só letra
E um só destino a embarcar
No cais da nova nau das descobertas
Existe um rio
A sina de quem nasce fraco ou forte
O risco, a raiva e a luta de quem cai
Ou que resiste
Que vence ou adormece antes da morte.
No teu poema
Existe a esperança acesa atrás do muro
Existe tudo o mais que ainda escapa
E um verso em branco à espera de futuro.