35 anos depois do histórico Frampton Comes Alive, Peter Frampton foi competente, não teve bengalas (outros guitarristas a fazer o seu trabalho) e foi fiel. Ele e os seus músicos. A bateria, essa, foi incrivelmente fiel que até parecia que estava a ouvir o disquinho cá em casa. O disco gravado há 35 anos...
Não teve a dinâmica que podemos ver neste vídeo mas também tivemos direito a um solo de teclas (há quanto tempo....). A primeira parte foi a reprodução quase exata do álbum deixando água na boca para o que se poderia seguir. E de facto a segunda parte foi uma surpresa entre instrumentais fabulosos de criação recentes com linguagem musical e ritmos muito contemporâneos e a versão de alguns clássicos (com que ele terminou a noite, quase três horas depois) como o caso de "While My Guitar Gently Weeps" de George Harrison (Beatles) com uma particularidade: as vozes foram substituídas pela guitarra. Ah... e começou a horas. Passava pouca das 9 quando as luzes do pavilhão se apagaram.
Foi de facto a festa da música. Só faltou o champanhe, o bolo e o "parabéns a você".
Não tirei fotografias, nem levei máquina.
A única subjectividade que vos posso deixar é esta foto que tirei com o telemóvel, quando ia para Lisboa e que pode, em si, testemunhar o meu estado de alma desse dia e a que dei o titulo "I want you, show me the way"...
Sem comentários:
Enviar um comentário