Passos Coelho sugeriu a saída da nossa zona de conforto, para exercermos o nosso direito ao trabalho a á qualidade de vida.
Miguel Relvas logo veio acrescentar que fica muito contente quando vê portugueses por esse mundo fora a trabalhar afincadamente.Pensava eu que quando alguém se candidata a gerir um país, que o fizesse com seriedade e que se empenhasse a, pelo menos, tentar resolver os problemas de forma a que todos pudéssemos viver com a melhor qualidade possível.
Mas não. Ganham-se as eleições, esquece-se do discurso da campanha, olha-se para o que se tem á frente e constata-se que isto, afinal, não dá para todos. Alguém vai ter de ficar mal.
E num estado verdadeiramente democrático, os governantes seriam honestos, e seriam os próprios a vir dizer ao país que afinal, não são capazes de fazer nada por Portugal e que, por isso, iriam apresentar a sua demissão. Sim, porque pode haver alguém com outras ideias e com outras soluções...
Mas não. Aqui enquanto for dando para eles, a coisa ainda se aguenta.
E nós, aqui continuamos preocupados em erguer a bandeira e a cantar o hino de uma Pátria falida enquanto o futebol não começa...
Bem, já venho. Vou ali ao mapa ver qual o país que vou adotar...
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