É o nome do disco de Diana Basto.
Não o ouvia há algum tempo. A música e a letra é de Pedro Abrunhosa.São canções que fizeram parte do teatro musical "O Rapaz de Papel", obra encomendada por António Mega Ferreira a Nuno Artur Silva (guião) e Pedro Abrunhosa (música), para o "Festival dos 100 dias", da Expo 98 e que pretendia celebrar a banda desenhada.
Como diz Nuno Artur Silva nas notas prévias deste seu guião, "(...) Mais do que tudo, o que me cativa na banda desenhada é o contraste entre a fragilidade do papel, (com os seus heróis de papel) e a força das imagens, com o poder da imaginação.
Metáfora da vida: somos personagens de papel, com as nossa luas, sonhos, corações de papel. E é disso que esta história do Rapaz de Papel fala: da fragilidade e da força, do medo e do risco, do quotidiano e da aventura. (...)"
Hoje, em pleno período de máscaras, ouvi Diana Basto e, em imitação de herói, ousei pintar-me de cores garridas, vestir a capa e voar numa aventura onde a imaginação me pudesse levar a conseguir agarrar o sorriso das estrelas, mesmo que em poucos quadradinhos.
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