Segunda-feira, 13 de Junho, Festas da Cidade, Abrantes.
Muita gente aguardava Jorge Palma. Como eu.
Mas logo que começou o concerto, já havia gargalhadas à minha volta. Jorge Palma esquecia-se das letras, (das que até eu sei de cor), negava aos restantes elementos a ordem do espectáculo, não encontrava as letras, trocava os instrumentos… Não, não era assim que eu gostaria de recordar este espectáculo. Para mim, será difícil voltar a assistir a outro concerto do Palma.
Prefiro ficar na memória com os excelentes momentos que o Jorge já me proporcionou, ao vivo. Mas vou continuar a ouvir os seus discos com a mesma vontade e a mesma frequência com que ouvia antes.
E os seus últimos trabalhos são mesmo muito bons. Pena é que as rádios se tenham ficado pelo “Dormia tão sossegado” (No tempo dos assassinos, 2001) ou “Encosta-te a mim” (Voo nocturno, 2007). Isto para não falar no esquecido “Norte” (2004).
Sexta-feira, 1 de Julho, Mostra de Mação.
Manuela Azevedo e o seu Clã, subiam ao palco.
No largo… quase ninguém.
Não é motivador subir a um palco sem estar a ouvir assobios, gritos ou palmas.
Só o silêncio e um espaço enorme á frente do palco.
Não, não era assim que eu gostaria de recordar um concerto. Mas desta vez, vou voltar sempre que tenha oportunidade de ver e ouvir Clã ao vivo. Apesar da pouca gente que ainda se foi juntando, os Clã foram altamente profissionais e competentes. E divertiram-se. O seu novo trabalho “disco voador” inspirado e trabalhado para os mais novos é muito interessante, com um ritmo maduro e sobretudo, muito inteligente.
E aconteceu o inédito. Depois do “encore”, Manuela Azevedo perguntou se podiam tocar mais uma.
Parabéns Clã. Um dos melhores grupos nacionais. Sem dúvida.
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