Uma das grandes bandeiras da República era a educação.
Só com um povo com alto grau de escolarização e educação, Portugal poderia vingar.
E a educação não é só a escola.
É o cultivar das relações familiares, do gosto pelas nossas tradições, da liberdade de podermos pensar livremente.
Do culto de uma boa e salutar discussão de ideias, sem preconceitos ou medos "sociais".
100 anos depois será que esta bandeira da educação poderá continuar a ser hasteada?
Os jovens actualmente estão a receber da sociedade e sobretudo das instituições competentes, essa preocupação?
Não. Não estão.
Nem nós, os pais.
Este trabalho é uma reflexão sobre isso mesmo.
Quais as referências que estamos a dar as gerações que nos vêm substituir nos comandos deste país?
(Trabalho fotográfico realizado com a cumplicidade de Francisco Sousa)
Sem dúvida que a República falhou em muitas frentes, noutras foi pioneira:educação, sufrágio universal, laicismo, o associativismo, etc. No entanto no amargo do que não foi cumprido fica-nos a falta de educação cívica, a prática da cidadania, os direitos e deveres (o seu conhecimento e prática) a democracia participativa, mas no fundo valeu a pena e continua a valer a pena. Não podemos, como alguns querem reduzir a República à Maçonaria e à Carbonária.
ResponderEliminarBom trabalho e saudações republicanas.
M.D.
Ó M.D. na educação foi pioneira?
ResponderEliminarPode ter sido determinante mas a questão que fala, a educação cíviva e a prática da cidadania são problemas precisamente falhados da área da educação.
Quando falo em educação não é só a escola.
É a educação de uma sociedade, de um povo, de uma nova cultura.